Olho para o horizonte e
vejo o prenúncio de uma negra e interminável tempestade.
As nuvens dançam e fazem
uma fusão, ouço trovões.
Os ventos são tão fortes
que me fazem flutuar, vejo os relâmpagos.
Entro na chuva, os pingos
me molham e refrescam não só o meu corpo, mas sim a minha alma.
Ando no meio dela e como em
um ato, um movimento sobrenatural ela não me ceifa.
Olho para o seu centro e
não á temo.
Essa tempestade não tem
piedade nem razão.
Ela vem destruindo tudo e
todos que estão na sua frente.
Ela vem arruinando lares, dilacerando
almas e rasgando corações.