segunda-feira, 2 de setembro de 2013
O Guerreiro e a Tempestade.
O vento sopra sem cessar e anuncia a vinda de mais uma tempestade.
Pode vir tempestade, não temo á você.
Minha espada esta em punho e em meus olhos brilha a chama do combate, minhas pupilas queimam, dilatam.
Sai chamas de fogo dos meus olhos.
Os anos de sofrimento e batalhas me tiraram o medo da morte e a dor pouco sinto.
A cada espadada um relâmpago e em cada defesa um trovão.
A tempestade me cerca á todo instante e com seus rugidos tenta me desfocar.
Mas ela não sabe o que e quem sou.
Sou um nato guerreiro, nasci no campo de batalha.
Controlo minha espada com perfeição, foi forjada no Olimpo por Hefesto.
Minha armadura é quase indestrutível.
Por isso eu digo:
-- Venha tempestade, em ti não vejo perigo.
domingo, 1 de setembro de 2013
Lamento de um Rei.
Há um tempo atrás vivia eu percorrendo o mundo.
Dominava civilizações, destruía reinos.
Meus inimigos não eram poupados, rasgava suas almas.
Conquistei o mundo da maneira mais cruel e sanguinária que existe.
Destrui todos o meus obstáculos e meu reino foi construído á ferro e fogo.
Hoje já não ouço as músicas de vitória e nem os brados dos guerreiro que á mim serviam em total lealdade.
Hoje não mais me assento com os grandes e temidos guerreiros da Terra, pois o ódio e a inveja os dominaram e chegou ao ponto que tive que aniquila-los.
Vivo só em meu temido e sombrio castelo, a solidão é minha Rainha.
Não durmo em paz, pois o sangue e a alma daqueles á quem enviei ao barqueiro da morte veem me assombrar.
Minha alma esta ferida e cicatrizada, cicatrizada por esses infinitos e intermináveis combates.
Ouço os choros e os gritos de misericórdia que há pouco tempo atrás por mim foram ignorados.
Vivo há seculos nessa imensa tormenta e espero que um dia logo acabará.
Espero a minha Redenção chegar e essa maldição findar...
E na Eternidade descansar.
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